Os vetores são elementos matemáticos fundamentais, sendo amplamente utilizados na matemática e na física. Neste artigo, abordaremos desde suas características básicas — como módulo, direção e sentido — até operações como a soma vetorial. Explorarei este curioso objeto de estudo pela ótica da geometria euclidiana e da geometria analítica, conectando a intuição geométrica com a linguagem algébrica. A ideia é apresentar o tema de forma didática, sem abrir mão do rigor conceitual, mas aprofundando suficientemente no assunto para que seja criado um bom entendimento a respeito do tema.
O que é um vetor?
Um vetor pode ser descrito como um segmento de reta orientado, ou seja, um pedaço finito (limitado) de uma reta, com origem e extremidade (começo e fim), mas que possui um sentido, indicado por uma seta em um de seus lados. Para nos referirmos a um vetor qualquer, utilizamos uma letra com uma seta em cima:

O vetor carrega três informações consigo: Módulo (comprimento, também chamada de magnitude), direção (vertical, horizontal, diagonal) e sentido (para cima, para a direita). Irei dedicar um tempinho para explicar cada uma delas, a fim de diminuir as possíveis dúvidas e confusões que são comuns a respeito delas. Representamos o módulo de um vetor com a notação dele dentro das barras verticais típicas do dispositivo matemático “módulo”, e isso não é por acaso, dado que não existe comprimento negativo, ele terá sempre valor positivo.

Para explicar o que é direção, preciso introduzir um conceito chamado “reta suporte”, que nada mais é do que o prolongamento do segmento orientado, representado por meio de uma linha tracejada. Noutras palavras, a reta suporte de um vetor (que chamarei de

A direção de um vetor, pode ser entendida como o ângulo ou inclinação (apesar de não serem a mesma coisa, podem ser utilizados como sinônimos) da sua reta suporte em relação a uma outra reta horizontal qualquer.

Se o ângulo formado entre elas for de noventa graus (ângulo reto), dizemos que o vetor está na direção vertical.

No caso do ângulo formado entre elas ser de zero graus, o vetor estará na direção horizontal, que acontecerá caso a reta suporte for paralela à reta horizontal (lembrando lá de geometria plana, duas retas são paralelas quando nunca se tocam, que por sua vez significa que elas possuem mesma inclinação).

Ou se forem coincidentes, ou seja, estiverem por sobre a outra (A reta suporte toca a reta horizontal em todos os pontos).

E se o ângulo não for raso nem nulo, dizemos que o vetor está na direção diagonal ou que “forma tantos graus com a horizontal” (é mais comum escutarmos essa segunda menção na física). E por último, o sentido do vetor é indicado pela ponta da seta, e para enunciá-lo, utilizamos os pontos cardeais (Norte, sul, leste, oeste) ou palavras como “cima, baixo, direita e esquerda”. Desse modo, se um vetor está na direção horizontal e aponta para a direita, dizemos que o seu sentido é “da esquerda para a direita”.

Já se ele estiver na diagonal, nos será mais útil usar os pontos cardeais e colaterais. O vetor abaixo, por exemplo, está no sentido sudoeste – nordeste (partindo do sudoeste e indo em direção ao nordeste):

Alguns de vocês, possivelmente têm pouca familiaridade com a rosa dos ventos e os seus pontos, pensando nisso, deixo uma imagem de referência para que consigam entender o que quis dizer no parágrafo anterior.

Contextos de utilização do vetor
A necessidade da criação de um objeto matemático que tivesse não apenas a informação do valor numérico associado a ele, bem como direção e sentido, surgiu do estudo de grandezas (chamadas de grandezas vetoriais) que necessitavam de algo à mais que seu próprio valor numérico. Um dos exemplos é a velocidade, que não somente indica quanto que a posição de um corpo varia com o passar do tempo, mas também é utilizada para indicar para onde o corpo está se movendo, e como a vida como a conhecemos se dá em um espaço tridimensional (com três dimensões: comprimento, largura e profundidade), há uma exigência de indicar a direção e o sentido da velocidade, para termos uma ideia mais precisa de como o objeto está se movendo.
Representante de um vetor
Para que dois vetores quaisquer

Visto que
De modo geral, quaisquer vetores que forem iguais a um determinado vetor, serão considerados seus representantes. Assim, um vetor
Tipos de vetores
Existem duas maneiras de classificar um vetor: de acordo com seu comprimento ou de acordo com a relação entre dois ou mais vetores.
Vetor unitário:
Chamamos um vetor
Vetor nulo:
É um vetor que tem como origem e extremidade um único ponto, ou seja, possui comprimento igual à zero. É plausível então pensar que esse vetor nada mais é que um ponto, certo? Exatamente, um vetor nulo é representado como um ponto. Uma nomenclatura possível para um vetor nulo é o número zero com uma setinha em cima:
Vetores paralelos:
Dois vetores

A notação que indica o paralelismo entre dois vetores é composta por duas barras verticais ou inclinadas uma do lado da outra.
Vetores ortogonais:
São chamados de ortogonais ou perpendiculares, dois vetores

A notação que indica a ortogonalidade entre dois vetores é composta por barras perpendiculares.
Vetores opostos:
Quando dois vetores têm o mesmo comprimento, mesma direção, mas possuem sentidos contrários, eles são denominados “vetores opostos”. Se um determinado vetor
Vetores iguais:
Como dito anteriormente, dois vetores são tidos como iguais se e somente se possuírem mesmo módulo, mesma direção e mesmo sentido.
Vetores coplanares:
São vetores que pertencem a um mesmo plano, ou seja, que estão numa mesma “dimensão espacial”. Ficou abstrato, não ficou? Geralmente no quotidiano, chamamos um objeto de plano, se ele possui uma superfície lisa, sem elevações ou depressões (parte afundada), então, uma folha de papel, uma tábua fina ou um lençol perfeitamente esticado são exemplos de figuras planas. Na matemática, um plano é como se fosse uma folha de papel infinita, mas que por limitações físicas, representamos por um retângulo bem delimitado.

Imagine que o chão de sua casa é o plano

É válido mencionar que um plano não necessariamente precisa estar “deitado” (a parede é plana e está na vertical). Algumas considerações importantes para nosso entendimento a respeito dos vetores: dois vetores quaisquer, serão sempre coplanares entre si, em outras palavras, dados dois vetores

Para que você entenda melhor, voltemos à analogia. É como se pegássemos uma das setas que estavam no chão e a colássemos na parede. Nesse caso, ela deixaria de pertencer ao mesmo plano da figura.
Adição de vetores
Há três formas de somarmos vetores, a depender da relação entre eles. Se os vetores forem paralelos (possuírem mesma direção) e tiverem mesmo sentido, basta somarmos seus comprimentos, obtendo como resultado um vetor de mesma direção, mesmo sentido, e maior que os dois vetores que o originaram.

A representação algébrica da soma da figura acima pode ser feita de duas formas: tratando os vetores pelas letras que os identificam, ou pelas suas origens e extremidades.
Se os vetores forem paralelos, mas tiverem sentidos opostos, iremos subtrair seus módulos, com o vetor resultante possuindo o mesmo sentido que o vetor de maior comprimento e a mesma direção de ambos.

A representação algébrica da subtração vetorial acima será muito parecida com a anterior.
Agora, se os vetores que estão sendo somados não forem paralelos, utilizaremos o seguinte método para achar o vetor resultante: reposicionamos os vetores de modo que a origem seja a extremidade do outro, e em seguida, traçamos um vetor que parte da origem do primeiro vetor e termina na extremidade do último vetor que estiver sendo somado.
Exemplo: Dados dois vetores

O primeiro passo é reposicionar o vetor

O vetor resultante, que chamarei de

Note que seria possível reposicionar os vetores de uma outra forma, também respeitando a questão da origem e da extremidade coincidirem. Se for feito corretamente, o vetor resultante será o mesmo que encontramos na figura acima.

Para que fosse possível calcular o comprimento do vetor
Há uma segunda forma de somar esses mesmos vetores (ou quaisquer outros), que é pelo método do paralelogramo. Ele consiste no seguinte passo a passo: Reescrevemos os vetores de modo que a origem de ambos seja a mesma.

Desenhamos então um paralelogramo utilizando segmentos paralelos aos vetores

E por fim, o vetor resultante será o vetor que parte da origem em comum entre os vetores

O método do paralelogramo é mais utilizado quando somamos dois vetores, para três ou mais, o método da origem e extremidade se torna bem mais prático, apesar de ambos chegarem num mesmo resultado. E para os curiosos de plantão, qual seria o vetor resultante da seguinte operação:
Bom, como são três vetores, vamos utilizar o primeiro método de soma para vetores não paralelos.

Nos resta ligar a origem do primeiro vetor (

Propriedades da adição de vetores
É essencial conhecer as propriedades da soma ou subtração entre vetores, para facilitar os cálculos. A primeira é a propriedade comutativa: não importa a ordem em que somamos ou subtraímos vetores, o resultado será o mesmo.
A segunda é a propriedade associativa, utilizarei três vetores para exemplificar, mas funciona para qualquer quantidade. Dados três vetores
A terceira propriedade diz que ao somarmos um vetor
E a quarta propriedade consiste em: na soma de um vetor com seu oposto (vetor com mesmo módulo, mesma direção, mas sentido oposto), o resultado será um vetor nulo.
Essa última propriedade pode parecer confusa, mas o próximo tópico irá lhe ajudar a entendê-la.
Multiplicação de um vetor por um escalar
Multiplicar um vetor por uma constante (número escalar), poderá surtir dois efeitos: alterar o comprimento do vetor, seu sentido ou ambos. Se multiplicarmos um vetor

Caso o número que estiver multiplicando o vetor seja negativo, ele alterará também o sentido do vetor, além do seu comprimento. No entanto, se o número for igual a

Se os vetores
Decomposição de um vetor
Existe um processo muito utilizado na física chamado “decomposição vetorial”, ele consiste na transformação de um vetor com direção diagonal, em dois outros vetores: um vertical e outro horizontal. Noutras palavras, é um processo de divisão de um vetor em duas componentes, que individualmente são mais simples do que o vetor original, facilitando o estudo de um fenômeno, movimento ou comportamento que é descrito por um vetor. Tomemos como exemplo um vetor

Suas componentes vertical (

Alguns de vocês podem estar se perguntando:”Como descobriremos o comprimento das componentes?”, note que se deslocarmos o vetor

Levando em consideração que numa questão que exige uma decomposição vetorial, nos será dado o comprimento do vetor
Eu sei, eu sei, provavelmente a linguagem está muito “matemática” e talvez não esteja tão clara a explicação para algumas pessoas, então, irei resolver um exercício para que fique esclarecido o processo de decomposição vetorial.
Exemplo: Dado um vetor
Primeiramente, precisamos entender como é esse vetor. A questão nos deu um ângulo em radianos, é interessante que convertamos para graus, a fim de nos orientar na hora de representar o vetor

Para achar o módulo das componentes, basta utilizarmos as expressões que apresentei anteriormente.
Vetor no plano cartesiano
Até então estou tratando o vetor de acordo com a “geometria euclidiana”, que tem como foco os elementos geométricos e suas relações: ponto, reta, plano, paralelismo, perpendicularidade, etc. Porém, essa não é a única forma de analisar e trabalhar com vetores; com o avanço dos estudos de um matemático influente, chamado René Descartes, foi desenvolvido um sistema de coordenadas denominado “plano cartesiano”, onde cada ponto é representado como um par ordenado

Esse sistema permitiu não somente determinar com precisão a posição de um ponto qualquer, como criar modelos estratégicos para subdividir regiões a partir de coordenadas (se você já jogou xadrez ou batalha naval, já terá se deparado com um sistema de coordenadas).
A partir da inserção dos elementos geométricos no plano cartesiano, foi possível analisá-los por uma perspectiva diferente, além de permitir representá-los algebricamente, facilitando o cálculo de alguns parâmetros e até o desenho de elementos mais complexos. A essa junção do sistema de coordenadas criado por Descartes com os elementos geométricos, foi dado o nome de “Geometria Analítica”, que será a área de estudo que iremos começar a adentrar neste momento.
Representação de um vetor através da sua origem e extremidade
No contexto da geometria analítica, podemos representar um vetor de duas formas (não graficamente, pois ele continua sendo um segmento de reta orientado), a primeira é através dos pontos de origem e extremidade do vetor.
Exemplo: Dados os pontos
Primeiramente, começaremos representando os pontos que a questão deu no plano cartesiano.

O vetor

Já o vetor

Antes de abordar a segunda forma de representar algebricamente um vetor, preciso explicar um conceito muito importante.
Bases canônicas
De forma simplificada, uma base canônica é um vetor unitário, que tem origem no ponto

Acima temos as bases canônicas

É indispensável mencionar que no momento em que multiplicamos uma base canônica por algum número, o vetor resultante não será chamado de base canônica, trataremos ele apenas como um vetor que é múltiplo da base em si.
Representação de um vetor em relação às bases canônicas
Uma vez entendido o conceito de base canônica e de seus múltiplos, abordarei o segundo tipo de representação vetorial na geometria analítica. Podemos escrever um vetor como o resultado da soma de vetores que são múltiplos das bases canônicas; resgatando o exemplo anterior, o vetor

Você deve ter estranhado a falta da seta em cima das letras que indicam os vetores
Outra forma de representar esse mesmo vetor é com uma notação de par ordenado, onde a coordenada em
Os vetores que são representados de uma dessas duas formas (que relacionam-os com as bases canônicas), são vetores que partem sempre da origem do plano cartesiano. Em outras palavras, se uma questão te der um vetor assim:
Com
Significa que ela está considerando que o vetor tem origem no ponto
Vetor posição
Chamamos de “vetor posição” todo e qualquer vetor que parte da origem do plano cartesiano, ou seja, que tem origem no ponto
Módulo de um vetor no plano cartesiano
Para determinar o comprimento de um vetor no plano (para não ficar repetindo a palavra “cartesiano”, considere que toda vez que eu falar plano a partir de agora, estarei falando dele), basta calcularmos a raiz quadrada da soma das componentes
Exemplo: Calcule o módulo do vetor abaixo.
Primeiramente, identificamos as componentes
Mostrarei de onde vem a expressão acima, a partir de um vetor genérico. Tomemos um vetor

Podemos montar um triângulo retângulo associado a esse vetor, cujo cateto oposto mede

Utilizando o teorema de Pitágoras, conseguimos determinar a expressão para o cálculo do módulo de
Há outra forma de calcular o módulo, caso queiras utilizar a notação de vetor relacionada a origem e extremidade dele, no entanto, para essa demonstração, é necessário o conhecimento de uma operação vetorial que não será abordada neste artigo, então, por enquanto, é melhor converter para a notação em relação às bases canônicas e utilizar a expressão acima.
Vetor no espaço
A evolução do plano cartesiano é o que chamamos de “espaço tridimensional cartesiano” ou “espaço cartesiano”, que consiste em adicionarmos um novo eixo, perpendicular à

Pode ser útil traçar linhas de referência para conseguirmos ter uma melhor noção de onde exatamente está o ponto.

Trazendo isso para a vida real: para localizarmos um determinado objeto que está em cima de algum móvel, podemos utilizar como referência sua altura, e a distância dele em relação a duas paredes do cômodo. Se estivermos querendo desenhar um objeto do jeito que ele é fisicamente, precisaremos desenhá-lo de forma que consigamos distinguir sua largura, comprimento e altura (três dimensões, três eixos, conseguiu associar?).
Da mesma forma que conseguimos representar um ponto no espaço, é possível também representar um vetor. Se quisermos representá-lo em relação a sua origem e extremidade, basta marcarmos os pontos e desenhar um vetor ligando eles.

Soma vetorial no espaço
Para somar dois vetores quaisquer no espaço, utilizamos o método de colocar a origem de um coincidindo com a extremidade do outro (a regra do paralelogramo também serve, mas é necessário um conhecimento sobre planos para que seja entendível), e o vetor resultante será o vetor que parte da origem do primeiro vetor e termina na extremidade do último (vale ressaltar que tudo aquilo que você aprendeu a respeito de vetor para a geometria euclidiana, continua valendo para a geometria analítica).

Bases canônicas no espaço
No espaço cartesiano, surge mais uma base canônica (além das duas que vimos anteriormente), que chamamos de

Representações algébricas de um vetor no espaço
As notações são as mesmas que o vetor no plano: podemos apresentar um vetor informando sua origem e extremidade ou representá-lo com uma expressão que o relaciona com as bases canônicas, com a diferença que o vetor poderá ter até três componentes (três coordenadas).
É importante mencionar que as coordenadas de um vetor são chamadas por nomes específicos, que remetem aos eixos coordenados. A componente

Como podemos ver na figura acima, para determinar um vetor com base em vetores que são múltiplos das bases canônicas, é interessante desenhar um paralelepípedo ligando os pontos, com o vetor resultante partindo do ponto
Módulo de um vetor no espaço
De forma parecida com o vetor no plano, obteremos o módulo do vetor no espaço ao calcularmos a raiz quadrada das suas componentes ao quadrado.
Deixarei a demonstração dessa expressão para outro artigo, mas resolverei um exercício para que não fique muito abstrato e consiga visualizar ela funcionando na prática.
Exemplo: Calcule o módulo do vetor abaixo.
Utilizaremos a expressão vista agora a pouco para calcular o módulo.
Alguns de vocês devem estar se perguntando:”A coordenada em

Como somar vetores algebricamente
á vimos como somar vetores geometricamente, mas então, como somar dois vetores a partir de suas expressões algébricas? Basicamente, devemos somar (ou subtrair) as componentes correspondentes, ou seja, a componente
Exemplo 1: Dados os vetores
Quando uma das componentes não estiver na expressão, significa que ela é igual à zero. Então, para achar o vetor
Exemplo 2: Dados os pontos
Dessa vez nos foi informado os pontos de origem e extremidade de um vetor, o que fazer? Precisamos converter para a notação em relação às bases canônicas para podermos somá-los. Para fazermos isso, basta subtrairmos o ponto final (extremidade), menos o ponto inicial (origem) do vetor
Agora é só somarmos com
Versor de um vetor
O versor de um vetor é um vetor unitário que possui mesma direção e sentido que o vetor original, esse conceito é muito utilizado em alguns contextos, quando não estamos preocupados com o módulo ou quando se quer achar um vetor paralelo a outro. Para achar o versor de um vetor, basta dividir todas suas componentes pelo seu módulo.
Exemplo: Calcule o versor do vetor
Primeiramente, calculamos o módulo de
Por fim, dividimos as componentes de
Igualdade de vetores (Algebricamente)
Algebricamente, dizemos que dois vetores são iguais, se todas as suas componentes correspondentes forem iguais, ou seja, a componente
Exemplo: Encontre o valor de
Para que eles sejam iguais, necessariamente suas componentes devem ser iguais.
Igualando as componentes em relação ao eixo
Paralelismo entre vetores
Para saber se dois vetores são paralelos, basta dividir as componentes correspondentes, se o resultado de todas as divisões forem iguais, então os vetores são paralelos, com um único detalhe: se uma ou mais componentes de um dos vetores for zero, as componentes correspondentes do outro devem ser iguais a zero também, caso não sejam, eles não são paralelos.
Exemplo 1: Verifique se os vetores
Vamos dividir as componentes que não são zero e verificar se obtemos uma mesma constante.
Eles são vetores paralelos.
Exemplo 2: Verifique se os vetores
Como
Produtos escalar, vetorial e misto
Há duas outras operações com vetores: Produto escalar e produto vetorial, a primeira tem como resultado um número escalar, já a segunda resulta em um vetor ortogonal aos vetores que foi efetuado o produto vetorial, mas esses assuntos por si só abarcam muita teoria, tendo em vista o quão longo ficou este artigo, deixarei esses assuntos para artigos próprio. (O produto misto seria a mistura dessas duas operações).
Equações com vetores
Como o próprio nome sugere, é denominada “equação vetorial”, uma equação que possui vetores como variáveis, ou seja, o seu objetivo é encontrar um vetor, dada uma expressão matemática que o relaciona com outros vetores.
Exemplos de equações vetoriais:
1)
2)
3)